Pessoal, escolhi três textos daquela atividade que fizemos: dois da turma A e um da turma B. Há outros muito bons, em ambas as turmas, mas os três escolhidos são suficientes para mostrar o que eu gostaria de ler (é só para dar uma ideia). São eles:
Rekhmaré
Em 2.800 a.C., às margens do Rio
Nilo, nasceu um homem que recebeu o nome de Rekhmaré.
Rekhmaré sonhava um dia ser faraó. Só que na época em que ele vivia, para ser faraó era preciso ser filho de faraó; então ele abriu
mão de seu sonho e passou a ser servo do faraó.
Um dia, já adulto, Rekhmaré foi
chamado pelo faraó para fazer parte do corpo de funcionários que administrava o
Estado Egípcio, já que o faraó não conseguia controlar tudo sozinho. Rekhmaré então
entregou sua vida àquela função, dedicou-se somente àquilo, e conquistou a
confiança do faraó de tal forma que começou a morar no mesmo palácio que seu
superior.
O faraó era cercado de belas
mulheres, e uma delas, por nome Dalila (que se destacava dentre todas por sua
beleza deslumbrante), apaixonou-se por Rekhmaré: uma paixão proibida, pois se
ela se concretizasse, seria fatal para os dois, que seriam mortos, e também
suas famílias.
Rekhmaré não aceitou a proposta
de Dalila, não por medo da sanção que poderia lhe ser aplicada, mas sim pelo
respeito à imagem sagrada do seu faraó, pois acreditava que, se o traísse, seria amaldiçoado
por onde fosse, e onde ele morasse a terra secaria e não daria mais
alimentos, e nem não choveria mais nela, pois o faraó era um deus.
Sendo assim, Rekhmaré continuou
fiel ao seu faraó e morreu ajudando a administrar o Egito e a formalizar as
leis que eram criadas pelo seu soberano.
Mateus Lázaro e Bruna – 1º A
Helena de Esparta
Helena olhava os primeiros raios
de sol que entravam pela janela de seu quarto. Aos 65 anos de idade, ela ainda
era capaz de admirar os raios que abençoaram o nascimento de seu filho, o
guerreiro Leonidas. Ela se lembrava daquele dia em que viu a cabeça da criança
ser iluminada pelos primeiros raios dourados da manhã. Ali, teve a certeza de
que os deuses acompanhariam seu filho.
No dia da apresentação de Leonidas
no monte Aristófanes, Helena não teve medo quando o filho foi levado aos braços
dos anciãos, que atestariam se aquela criança seria capaz de defender Esparta, como seu marido conseguira. Ela havia sido educada para aceitar o julgamento de
morte do filho, caso ele fosse considerado imperfeito para ser um guerreiro
espartano. Helena tinha a certeza de que aquele bebê pequeno e indefeso seria o
maior guerreiro que Esparta veria.
Aos sete anos de idade, a criança
já se mostrava valente nos treinamentos. Helena acompanhava todo o processo de
aprendizagem do filho, mostrando ser a sua principal conselheira. E ela o era,
pois seu marido Quírios sempre estava em batalhas para defender Esparta do domínio
persa. Quando ela recebeu a notícia de que Leanidas iria ser levado para o treinamento
decisivo na formação de um guerreiro, Helena sentiu seu coração despedaçar-se,
pois sabia que seu filho poderia nunca mais retornar ao lar. Mas ela foi firme
e não demonstrou fraqueza, pois se lembrou que Leonidas fora abençoado pelos
raios do sol dos deuses.
Ela viu seu filho correr como um
guerreiro atrás de escravos que tinham sido soltos nos vales Otúlis. Leonidas teria
que matar todos os escravos e trazer suas cabeças como forma de ser reconhecido
oficialmente como guerreiro. Assim ele o fez.
Passados anos desde o batismo do
novo guerreiro, Leonidas fez cumprir a promessa de sua mãe. Ele era o maior
guerreiro que Esparta vira. Aos 65 anos, Helena, apesar de não poder participar
das tomadas de decisões políticas em Esparta pelo fato de ser uma mulher, era
respeitada por ter gerado o guerreiro mais valente e ousado de toda a Grécia
Antiga. Ela era a mulher mais abençoada pelos deuses por ser mãe do rei mais
poderoso e aclamado de Esparta: o rei Leonidas.
Taís Antônia, Elisângela e Ariane
– 1ª A
Absirto
Em 520 a.C., em Atenas, vivia uma
família humilde, formada pela mulher, Aagje (que estava grávida), seu
marido Abadir e seus três filhos. Passados cinco meses, nasceu o último filho do
casal, Absirto.
Eles eram todos de naturalidade
ateniense. Eram cidadãos, mesmo sendo um povo pobre. Aceitavam tudo que vinha
dos mais poderosos; eram tranquilos e submissos à Aristocracia de Atenas.
Anos se passaram e Absirto cresceu.
Diferente dos outros integrantes de sua família, ele se preocupava com as questões
de seus direitos e se revoltava contra as injustiças cometidas contra o povo
pela Aristocracia. Absirto queria estar por dentro de tudo relacionado à política
da cidade-estado, pois se considerava no direito, por ser legítimo cidadão de
Atenas.
Absirto, com pulso forte, juntou-se
a outros cidadãos e fez rebeliões, enfrentando com garra os
aristocratas. Nessa época havia o tirano, que intermediava a relação entre o povo e a Aristocracia e assegurava
o poder para os aristocratas. Mas Absirto não se deixava levar pelas promessas
do tirano, e conduziu o povo a uma enorme revolta contra os poderosos.
Como o povo estava em grande número,
com muito esforço ele conseguiu tomar o poder. Absirto, juntamente com o povo,
derrubou o tirano. E, em 500 a.C., houve uma revolução política em Atenas: a
consolidação da Democracia.
Assim, o povo ateniense passou a
participar das tomadas de decisões na política da cidade.
Na primeira reunião da Eclésia,
que começou ao raiar do sol, aquele povo, grato a Absirto, o aclamou cidadão de honra. Algum tempo depois, ele passou a representar os cidadãos atenienses na
Boulé, o conselho administrativo da cidade.
Até o fim de sua vida, aquele
menino, filho de cidadãos simples, defendeu seu povo com unhas e dentes.
Zaira Franciele de Souza Faria e
Andreza Aparecida Marques – 1º B
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